2007/06/20

 
Caixa Geral De Aposentação


Após a morte de uma professora, vem o Ministério das Finanças esclarecer, no jornal Público de hoje, que se restringiu à lei para indeferir a aposentação através da junta médica da CGA. E acrescenta que só soube do agravamento quando a doente de leucemia jazia num leito do hospital. De nada serviu ainda a apresentação por parte da docente de um parecer psiquiátrico que a considerava incapacitada para a profissão. O Sindicato dos professores que afirmou ir processar o estado está contra a forma como se procedeu, corroborando a opinião da filha que afirma que o cancro não tem cura e sente a injustiça que fizeram à mãe.


Também eu lamento este desfecho, tanto mais que já passei pela mesma situação. Depois do primeiro indeferimento, pedi nova junta e de novo vi recusado o meu pedido. Eu própria comentei que tinha de estar a morrer para me concederem a reforma. De salientar que é o mesmo organismo que aceita relatórios psiquiátricos para reformar colegas idênticos aos apresentados pelos doentes com cancro.










 

Caixa Geral De Aposentações

Após a morte de uma professora, vem o Ministério das Finanças esclarecer, no jornal Público de hoje, que se restringiu à lei para indeferir a aposentação através da junta médica da CGA. E acrescenta que só soube do agravamento quando a doente de leucemia jazia num leito do hospital. De nada serviu ainda a apresentação por parte da docente de um parecer psiquiátrico que a considerava incapacitada para a profissão. O Sindicato dos professores da zona Centro, que afirmou ir processar o Estado, está contra a forma como se procedeu, corroborando a opinião da filha que afirma que o cancro não tem cura e sente a injustiça que fizeram à mãe.

Também eu lamento este desfecho, tanto mais que já passei pela mesma situação. Depois do primeiro indeferimento da junta médica, pedi nova junta e de novo vi recusado o meu pedido. Eu própria comentei que tinha de estar a morrer para me concederem a reforma. De salientar que é o mesmo organismo que aceita relatórios psiquiátricos para reformar colegas idênticos aos apresentados pelos doentes com cancro. Qual o porquê de tanta insensibilidade? Já não basta o sofrimento físico e psicológico de alguém que sofre de cancro? Será que o exemplo da professora Manuela Estanqueiro vai obrigar o Ministério a pensar neste assunto e daí tirar as respectivas ilações? Para que não aconteçam novos casos, era bom que isso se verificasse. Toda a pessoa deve ter direito a uma vida digna e não ficar sujeita a humilhações e indignidades a que a sujeitam.

2007/06/10

 

Ota do nosso (des)contentamento
Em que ficamos? A polémica instalou-se com o governo a defender a Ota e a oposição a pedir outro local para instalação do aeroporto. Li há meses a opinião de Vital Moreira a defender a posição do governo e achei-a simpática. Se de facto há estudos técnico-científicos sobre a base de sustentação desta ideia, acho que se deve caminhar nesse sentido. Acresce que a maioria de futuros utentes se situa a norte do Tejo e os transportes são mais eficazes. E as questões ambientais parecem estar salvaguardadas... http://expresso.clix.pt/Actualidade/Interior.aspx?content_id=398179

2007/06/09

 

Ser ou não ser titular, eis a questão!

Pensar que se está a premiar os professores mais experientes e responsáveis é uma falsa questão. Primeiro porque aqueles que estão no topo da carreira foram nos últimos anos deixando os cargos para os mais novos, tendo em conta a redução de horário e o desgaste decorrente de anos com responsabilidades no ensino e em segundo lugar, porque se trata de um presente envenenado, pois que se forem titulares terão que ocupar os cargos e funções para os quais já não encontram motivações. Acresce que muitos desses docentes nem sequer conseguem ter os 95 pontos, por terem exclusivamente dado aulas nos últimos 7 anos. Seguem-se aqueles que estando nos 8º e 9º escalões se vêm confinados às vagas abertas nos agrupamentos e à titularidade só chegam aqueles que por sorte tiveram mais direcções de turma no seu horário (atribuição do Executivo de cada escola) ou tiveram cargos por escolha dos grupos disciplinares nos últimos anos. E nestes escalões o grau de titular vai permitir mudança de escalão e consequente aumento de remuneração. E os outros que foram excelentes professores, se candidatam e não têm lugar? Será que estas medidas tiveram a ver com o mérito ou com razões economicistas? Gostaria de acreditar que há justiça, mas é difícil….

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