2004/06/25

 
Portugal nas meias finais

Na ressaca de um dos tratamentos médicos num hospital, cá estou de regresso a casa (e como sabe bem)e dentro das alegrias, foi vou poder saborear a vitória sofrida dos portugueses. Aquele final com a defesa do Ricardo e sequente golo do mesmo foi empolgante.
Espero que a auto estima dos portugueses se erga e possa ser canalizada para outros sectores da sociedade.

2004/06/13

 
Cartões vermelhos, cartões amarelos e sorrisos amarelos

Não gosto da colagem da política ao futebol no que na linguagem diz respeito, mas não há dúvida que sempre houve essa tentação de confudir os dois mundos.
Na ressaca dos resultados, verifica-se que a Força Portugal não colheu frutos dessa colagem e só os partidos de esquerda viram vencer a força dos seus cartões ao governo.
Coube ao BE fazer a diferença e afastar-se desta linguagem e centrar-se nas questões europeias. Assim teve a melhor votação de sempre e elegeu um deputado.
Quanto aos sorrisos amarelos, eles ficam bem ao autor dos mesmos e pode ser que agora a sua arrogância esmoreça.

2004/06/12

 
Euro 2004

Escrevo este post no momento em que Portugal perde 1-0 contra a Grécia. Espero que em breve Portugal consiga virar o resultado.
Nunca pensei ver tantas bandeiras portuguesas nas janelas de casa e edifícios, pois nós portugueses do Continente nunca tivemos essa cultura de expormos o nosso patriotismo. Lembro-me de ter ido há dois anos aos Açores e ficar impressionada com o número de bandeiras portuguesas, canadianas e americanas (mais americanas) nas janelas das casas. Os açorianos que emigraram para a América ou Canadá assimilaram esse gosto pelo símbolo e fazem questão de o mostrar na sua terra de origem.A ver vamos o que resulta deste novo modo de nos unirmos por um projecto comum.

2004/06/10

 
O stress também mata

De todos os títulos a propósito da morte do Dr. Sousa Franco, retive este, por considerar que de facto os candidatos de todas as eleições são objecto de uma grande tensão.
Foi com grande consternação que recebi a notícia da mortedeste homem generoso e movido por boas causas. Era um dos poucos políticos honestos nesta campanha e por isso foi uma perda para a democracia. A ver vamos que consequências este acontecimento vai ter nos resultados das eleições de Domingo, mas uma coisa é certa, deve-se repensar a forma como decorrem as campanhas eleitorais. Os banhos de multidão e os insultos não acrescentam nada relativamente à informação dos votantes e apenas servem para desgastar psicologicamente. Façam-se por exemplo mais debates televisivos ou outras iniciativas que sirvam para dar mais informação sobre o que se joga nas eleições.

 
For Some, the Blogging Never Stops

Este é o título de uma análise de Katie Hafner sobre as motivações que levam os bloguistas a escrever os seus posts.Encontrei esta interessante caracterização a partir do link do blog LAPIS DE COR.
Revi-me um pouco nessa caracterização, mas acho que não sou compulsiva como alguns dos exemplos que aparecem nesse artigo. Realmente não troco a família, nem os amigos ou outras ocupações pelos posts que de vez em quando escrevo.
Quanto à relação entre a escrita e os leitores, reconheço que nem sempre se escreve para ser lido; trata-se antes de um impulso, de uma necessidade de libertar energias acumuladas e dizermos que estamos vivos. As outras motivações, deixo-as para os sociólogos ou os psicanalistas.

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