2008/09/24

 

Magalhães ou o mergulho no saber.
Compreendo a desilusão de uma menina com a escolha do nome dado ao computador, que acabara de receber na sua escola. Seria mais apetecível um nome de herói de banda desenhada ou do cinema ! Essa escolha porém não foi inocente, já que se pretendeu ligar o nome de um grande navegador português a uma das principais funções do computador que é “navegar” através da internet. Nomes à parte, o importante é que a mesma menina manifestou o seu entusiasmo pela aquisição de um instrumento que lhe vai permitir abrir uma janela para o mundo e será ainda uma ajuda preciosa para os seus trabalhos escolares. Claro que aqui entra o papel importantíssimo dos professores e dos pais no sentido de rentabilizar as potencialidades desse meio junto dos utilizadores e contribuir para uma correcta gestão do tempo e selecção dos conteúdos. Polémicas à parte, são iniciativas como esta que contribuirão para o incentivo e motivação de alunos na aprendizagem de matérias tidas como “difíceis” ou aborrecidas, aliando o jogo ao conhecimento.


2008/09/20

 

A moda de Manuel Alegre
O deputado critica a JS por supostamente só se interessar por assuntos que estão na moda, como a legalização dos casamentos homossexuais, e descurar os problemas do país como o desemprego,as leis laborais, a educação, a saúde.... . A JS já se apressou a responder a Manuel Alegre, alegando que não é verdade ter descurado os problemas que afligem o país, apesar de ter na sua agenda a discussão do assunto que para o deputado e outros socialistas não é prioritário.
Acontece que aquilo a que o poeta chama moda é um tema que preocupa os jovens que convivem diariamente com o problema e entendem ser necessário discutir e aprovar na AR legislação que afirme os direitos e deveres daqueles que optaram por uma relação homossexual. Curiosamente Manuel Alegre esquece que na sua juventude lutou por causas que eram rejeitadas por sectores da sociedade mais conservadores. Não é tanto uma questão de moda, mas prioridades de acordo com as gerações que vivem os problemas e para eles procuram as melhores soluções.


 

O casamento dos homossexuais

É da mais elementar justiça o direito à felicidade, mesmo à custa de escolhas menos convencionais, como é suposto acontecer com os casamentos entre pessoas do mesmo sexo. A liberdade da pessoa de escolher o parceiro é uma opção que devia ser respeitada, porque é assumida responsavelmente pelas partes e em nada prejudica terceiros. É de uma grande hipocrisia condenar a legalização do casamento entre homossexuais, pois a maior parte das pessoas, que o fazem, são as mesmas que se demitem de condenar os agressores das mulheres que são vítimas de violência nos casamentos heterossexuais. Aliás, a l ei nada mais faz do que dar suporte legal a uma situação que existe de facto e dessa forma consagra os direitos e deveres das pessoas em causa.


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