2007/01/28

 
NÃO SEI TALVEZ...

No passado Domingo, os gatos fedorentos prestaram um mau serviço no seu magazine semanal. De facto, os humoristas apresentaram um sketch a propósito da existência apenas do sim e do não face ao aborto, defendendo o NÃO SEI TALVEZ...repetido à exaustão. Isso, a meu ver, contagia as pessoas e incita-as a não participar na votação de 11 de Fevereiro. Tal situação, a ocorrer, seria nos dias de hoje um atentado à democracia. Ao contrário, desejo que a votação seja um êxito e se traduza no sim para bem da mulher e da convivência salutar no seio da comunidade portuguesa.

 
Justiça cega!

O caso do pai adoptivo condenado a seis anos de cadeia por sequestro indignou-me desde a primeira publicação sobre o assunto. Fico extremamente chocada em relação à decisão do Tribunal de Torres Novas, liderado por uma mulher. Como é que os juízes decidem a favor do pai biológico, que negou ser o pai aquando do nascimento da criança e não está dotado de meios económicos para proporcionar uma vida satisfatória a esta menina? Ao contrário, o pai adoptivo sempre zelou pela segurança e equilíbrio afectivo e económico desde os três meses de idade desta criança. Corroboro as palavras da advogada de defesa ao afirmar que este pai foi preso por amor e estou solidária com aqueles que estão a ultimar um documento para pedir habeas corpus que implica a restituição à liberdade de um cidadão que está preso ilegalmente.

 
Justiça cega

Li o artigo do Público de 26 de Dezembro sobre a resolução do Tribunal de Torres Novas a propósito da adopção de uma menina e fiquei verdadeiramente chocada.
De uma forma geral acredito na Justiça e nas decisões dos Tribunais, mas neste caso estamos perante uma manifesta falta de “bom senso e bom gosto” na obediência cega da Lei. Como pode a Presidente do colectivo de Juízes decidir da vida de uma criança, que, desde os três meses até aos quatro anos, foi criada numa família responsável pelo seu bem-estar e segurança? Decidindo a favor do pai biológico que só apareceu um ano depois do nascimento da filha e que sofre de uma grande carência de meios económicos, os Juízes estão a violar os mais elementares direitos humanos e a infrigir a própria Constituição portuguesa. Espero que a decisão do Tribunal de Coimbra seja a favor dos adoptantes e se faça verdadeira Justiça.

 
Justiça cega

Li o artigo do Público de 26 de Dezembro sobre a resolução do Tribunal de Torres Novas a propósito da adopção de uma menina e fiquei verdadeiramente chocada.
De uma forma geral acredito na Justiça e nas decisões dos Tribunais, mas neste caso estamos perante uma manifesta falta de “bom senso e bom gosto” na obediência cega da Lei. Como pode a Presidente do colectivo de Juízes decidir da vida de uma criança, que, desde os três meses até aos quatro anos, foi criada numa família responsável pelo seu bem-estar e segurança? Decidindo a favor do pai biológico que só apareceu um ano depois do nascimento da filha e que sofre de uma grande carência de meios económicos, os Juízes estão a violar os mais elementares direitos humanos e a infrigir a própria Constituição portuguesa. Espero que a decisão do Tribunal de Coimbra seja a favor dos adoptantes e se faça verdadeira Justiça.

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