2006/02/24

 




Na senda de obras de carácter memorialista e tom confessional, a escritora Filomena Mónica apresenta-nos o seu livro mais recente: “Bilhete de Identidade”.
Sem vergonha, a autora desfia uma história pessoal que decorre de 1943, data do seu nascimento até 1976, um ano após a revolução dos cravos.
A atitu
de de voyeur é talvez a primeira motivação para a leitura deste livro, mas impõe-se logo uma outra atitude mais séria perante a honestidade dos factos relatados. Da ingenuidade até à indignação, é toda uma gama de sentimentos e emoções que se consomem no texto e nos agarram enquanto leitores.
E se aparentemente este livro diz mais a uma geração próxima da autora, o certo é que os mais jovens se identificarão com certas vivências intemporais.

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