2004/11/04

 
A prioridade concedida aos “valores morais” beneficiou George Bush.
Este é o título do artigo de Eric Leser do jornal LE Monde de hoje.
Seguindo a sua análise, ganharam os indecisos; os republicanos ganharam o sufrágio de uma opinião que pôs em destaque o aborto ou o casamento gay como principal preocupação. As eleições demonstraram que Os Estados Unidos são mais conservadores do que pensavam os obsevadores políticos, os média e mesmo o povo americano.Com mais de 120 milhões de votantes foi a mobilização mais participativa desde 1968, o que faria prever uma vitória democrata.
Os republicanos conseguiram, no entanto, convencer muitos dos indecisos ao referendar quatro temas: “os valores”, o terrorismo,a economia e a guerra no Iraque.
Ao contrário, Kerry recolheu o sufrágio de 80% dos americanos preocupados com a situação económica e o emprego e de 75% daqueles que que fizeram do Iraque a sua prioridade.

Mesmo no estado de Ohio, com uma grave crise financeira, as sondagens mostram que perto de 25% dos eleitores se definiram em função dos “valores morais”.
Karl Rove, o estratega republicano conseguiu fazer votar em Bush os 4 milhões de cristãos evangelistas que nas eleições anteriores não votaram; para isso contribuiram as questões éticas sobre o aborto, o casamento homossexual ou a investigação sobre células embrionárias.

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