2004/11/26

 
O conto do vigário- aviso à navegação

Quando ouvia contar histórias de pessoas burladas, custava-me a acreditar como isso era possível. Hoje vivi parte da situação, na medida em que não cheguei a ser roubada, mas...
Quando estava a deixar papéis no contentor, passou por mim um carro, cujo condutor me presenteou com um olá. Pensei para comigo, não vou responder, porque não conheço, mas o indivíduo parou o carro e esperou que passasse por ele para me dirigir ao meu carro. Nesse momento e dentro do carro dirigiu-me a palavra, tratando-me por professora e perguntando se eu não me lembrava dele. Responde que não, mas era natural que não me lembrasse. A seguir perguntou-me se eu estava melhor, o que também batia certo comigo. E eu lá fui alinhando na conversa, até que o dito passou aos factos. Tinha trazido da Alemanha, onde trabalhava, uma prenda para as filhas e outra para mim; tratava-se de uma máquina fotográfica que já nem se usa e um estojo com dois relógios suiços. Comecei a estranhar e mais quando na base de uma confusão qualquer me pediu 270 euros para poder justificar já não sei o quê. Vai daí disse-lhe que não tinha dinheiro nem estava interessada nas prendas e fui à minha vida. O certo é que podia ter acontecido algo de problemático e o que eu tive foi muita sorte.

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