2004/10/22

 
Alguém Duas Vezes

"Como é bom navegarmos no romantismo como quem toma o "bateau mouche" para percorrer o Sena e se propõe ser um turista da existência"

Após a leitura do artigo de Eduardo Prado Coelho, fiquei de tal modo motivada, que fui de imediato ver o filme que passa numa das salas do Arrábida em Gaia. Não há palavras para definir o filme, nomeadamente no que toca aos diálogos entre os actores Jesse (Ethan Hawke) e Celine (Julie Delpy). E para desvendar um pouco do filme: Jesse encontrava-se na última fase de promoção ao seu livro numa livraria parisiense, quando surge Celine ao fundo da sala. Jesse, a viver em Nova Iorque, e Celine, em Paris, utilizam todo o tempo disponível para comprovar que a química de há dez anos mantêm-se intacta.
Como afirma Prado Coelho, “É uma espécie de metafísica, a metafísica envolvente e consoladora a que chamamos "romantismo". Como é bom navegarmos no romantismo como quem toma o "bateau mouche" para percorrer o Sena e se propõe ser um turista da existência!”

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