2004/04/18

 
Lisboa é sempre Lisboa

Eça de Queirós afirma n'Os Maias que "Portugal estava todo entre a Arcada e S. Bento".
Vem isto a propósito da constatação de que muitos dos espectáculos culturais só acontecem na capital. Foi o caso do belíssimo espectáculo de Dança Contempoânea Africana que esteve na Culturgest em 16 e 17 de Abril e que eu tive a sorte de ver. "ORI" pela Ijodee Dance Company do Senegal, "Tichelbé" pela La Compagnie do Mali e "Um solo a quatro" de Augusto Cuvilas de Moçambique constituiram cada um a seu modo momentos mágicos que ficam gravados na memória do espectador para sempre. Uma das suas qualidades foi a de mostrar que, independentemente das raízes étnicas, a dança é uma arte universal. Para os apreciadores desta arte recomendo a leitura de um artigo do próximo jornal Expresso, onde talvez encontrem a autora deste blog.
E a propósito de bons momentos de Arte em Lisboa, no próximo fim de semana terá lugar no CCB a Festa da música em homenagem a Chopin, Schumann, Liszt e Mendelssohn. Lá estarei presente de novo e lá terei de gastar mais uns euros em prol da cultura.
Ainda aproveitei a minha estada em Lisboa para autografar o livro de Saramago "Ensaio sobre a Lucidez" na Fnac do Chiado. Em breve voltarei a falar da impressão de leitura deste romance.

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